Rede de solidariedade é criada na França

para brasileiros que se sentem ameaçados por Bolsonaro

 

Article sur l'évènement Solidarité Brésil. Intellectuels, artistes, militants : comment agir ? dans RFI Brasil. Publié le 19 janvier 2019

 

                              RFI/Márcia Bechara

 

[Extrait]

Solidarité Brésil (Solidariedade Brasil, em português) é o nome da iniciativa, lançada nesta sexta-feira (18) em Paris, no Instituto de Altos Estudos da América Latina (IHEAL), com a presença de personalidades como o filósofo, professor da USP e colunista do jornal Folha de S. Paulo Vladimir Safatle, e o cientista político Luiz Felipe Alencastro. O evento, mediado pelas historiadoras francesas Maud Chirio e Anaïs Fléchet, foi organizado pela Associação pela Pesquisa sobre o Brasil na Europa (Arbre), criada há 12 anos para repercutir e discutir o Brasil na capital francesa.

 

Retrouvez cet article sur le site internet de RFI Brasil.

 

Attention, l'article comporte plusieurs erreures grossières. Voici la réponse de Silvia Capanema (ARBRE) :

Na Folha de S. Paulo. 
A matéria é ótima mas uma leitura rápida poderia induzir a conclusões enganosas. Como co-organizadora do evento, ainda que mais à distância desta vez por razões familiares, e co-fundadora da Arbre, preciso dizer: o coletivo não se chama Solidarité France Brésil (já há uma associação com este nome no Brasil). Nossa intenção é participar da organização de uma rede de resistência e de solidariedade na França contra o fascismo e o neoliberalismo que empobrece o Brasil, pela liberdade e direitos, mobilizando artistas, intelectuais e militantes e trabalhando com outras associações locais, mas não temos ambição nem condições de organizar uma rede de recepção de pessoas. Pelo menos não de forma generalizada. E não é esta a necessidade real, pelo menos por enquanto, ainda que algumas pessoas estejam ameaçadas sim, agora mais do que nunca.
Como outros coletivos (Autres Brésils, FAL, Amis des Sans Terre, Alerta França-Brasil, Solidarité Lula Libre e outros), a luta agora é para denunciar e mobilizar todas as redes no exterior para que abusos não sejam feitos no Brasil. Continuar a luta pela libertação do presidente Lula e pela punição dos assassinos de Marielle e Anderson. Pela mobilização e solidariedade internacional com os movimentos sociais brasileiros em luta por igualdade e respeito!